Fontes seguras revelam que R.R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, foi aquele que mais se mostrou indignado com a queda de audiência da "Rede TV!" no momento em que seu sinal deixou de ser distribuído pelas principais operadoras de TV paga.
Um negócio que, informa-se, nas circunstâncias atuais deixou de ser interessante para ele. São R$ 7 milhões por mês pela cessão do horário.
Na semana passada, coincidindo com o apagão analógico na região metropolitana de São Paulo, a Rede TV!, Record e SBT decidiram cortar os sinais de todas as operadoras de televisão por assinatura, exceção à Vivo.
Após a mudança para o sistema digital, elas querem receber por seu conteúdo e constituíram uma empresa, a Simba, para negociar com as operadoras. Sky, Net, Claro e Oi deixaram imediatamente de oferecer as três redes para os seus assinantes.
Para as igrejas isso também foi um tiro no pé porque, ao diminuir o alcance de seus programas, é evidente que elas deixam de atingir um número expressivo de fiéis e perdem dinheiro. E todo mundo sabe que é por meio do dinheiro dos fiéis que são bancados os horários em diversas emissoras.
De um lado, sabe-se que a TV aberta é a maior audiência da TV paga e dai a importância de se encontrar logo uma saída que possa atender os dois lados. Mas, por outro, ninguém poderia imaginar tamanho amadorismo nessa questão. Deixaram tudo para a última hora e deu no que deu.