[VÍDEO] Irritado, Malafaia critica indicação de Bolsonaro no STF: “petrallha e amigo da Dilma”

 

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou a possível indicação do desembargador Kássio Nunes Marques, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em seu perfil no Twitter, Malafaia, um dos mais ferrenhos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro afirmou, na manhã desta quinta-feira, 1º, que “o PT, toda a esquerda, o centrão, os corruptos e todos os que são contra a Lava Jato agradecem” pela possível escolha de um nome que não é “terrivelmente evangélico” e “terrivelmente de direita”.

“Pergunta a Bolsonaro! O escolhido para o STF é terrivelmente evangélico? Não! É terrivelmente de direita mesmo não sendo evangélico? Não! O PT, toda a esquerda, o centrão, os corruptos e todos os que são contra a Lava Jato agradecem. Sou aliado do presidente, não alienado”, diz a publicação. 

Malafaia se refere à promessa de Bolsonaro de indicar ao Supremo Tribunal Federal um nome que tenha a chancela dos evangélicos – o desembargador Kássio Nunes é católico. Um destes nomes é o do ministro da Justiça, André Mendonça. Na terça-feira 29, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) indicou formalmente o apoio a Mendonça em ofício enviado ao presidente da República

No texto, a associação diz que Mendonça é “nome de consenso” no segmento evangélico, “goza de alta confiança e prestígio no governo e entre nós juristas evangélicos” e “mostra-se o mais consistente no atual cenário”.

A possível escolha do desembargador Kássio Nunes Marques foi recebida com surpresa pelos senadores, responsáveis pela sabatina do nome escolhido por Bolsonaro para a vaga do decano da Corte, o ministro Celso de Mello, que se aposentará no dia 13 de outubro.

Mesmo não constando na lista dos mais cotados para o posto até esta quarta-feira, um integrante do governo afirmou à Jovem Pan que o vice-presidente do TRF-1 é o novo nome forte do Palácio do Planalto. 

Enquanto a indicação não é, de fato, oficializada, são mantidos no páreo os nomes de Mendonça, do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, e do Procurador-Geral da República, Augusto Aras.

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