Preso pastor suspeito de planejar morte da esposa para ficar com a amante


 A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu na última quinta-feira, 22, três suspeitos de matar Mariane Kelly de Souza, de 35 anos. Entre os presos estão o marido da vítima, suspeito de planejar e coordenar o crime; a sua amante, que executou o delito; e o genro da amante, que a auxiliou na execução, desferindo os golpes de faca na vítima. O pastor foi preso no município de Itajaí, em Santa Catarina.


O corpo da mulher foi encontrado com as mãos amarradas às margens do Rio Itajaí-Açu, em Navegantes, no dia 9 de abril, com mais de 20 perfurações de facas. De acordo com a polícia, a intenção dele era matar a esposa para viver com a amante. “As investigações concluíram que o crime foi praticado para que o casal ficasse com a casa e o patrimônio da vítima e pudessem, assim, viver juntos usufruindo seus bens”, informou a Polícia Civil de Santa Catarina. As informações são do portal Uol.

Os investigadores também contam que além do marido e da amante, havia outros dois envolvidos no crime, que receberam a promessa de um pagamento de R$ 2,5 mil a cada um deles. A amante e o genro confessaram a prática do crime durante interrogatório policial. O último envolvido seria um menor de idade, sobrinho da amante. Ele continua foragido.

Investigação

Mariane sumiu depois de sair da cafeteria onde trabalhava, no município de Itajaí. Segundo testemunhas, ela teria entrado em um carro de cor cinza no estacionamento de um supermercado, e depois não deu mais notícias. Os parentes da vítima procuraram a delegacia para informar o desaparecimento de Mariane por volta das 22h, no mesmo dia de seu sumiço. 

O marido afirmou que a esposa teria embarcado em um carro de aplicativo, mas a Polícia Militar descobriu que se tratava de um veículo particular. A contradição fez com que a investigação passasse a suspeitar também do marido. Em depoimento, o pastor não confessou o crime, mas a investigação afirma que ele mandou matar a esposa com base em provas testemunhais dos demais envolvidos e contradições nos seus próprios interrogatórios.

O inquérito descobriu ainda que a amante do marido e a vítima eram amigas. Foi ela quem pegou a vítima no local de trabalho. “Era comum que a suspeita a apanhasse na cafeteria após o serviço devido a amizade das duas”, conta a polícia. Mariane e o pastor têm uma filha de 16 anos. A família morava em Itajaí há nove anos após migrarem da Bahia. A Polícia Civil informou que ainda não ouviu a adolescente, que está na casa de amigos do casal.
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