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Líder da bancada evangélica muda de opinião e agora é armamentista: "não é pecado"
Ligado ao pastor Silas Malafaia, um dos principais conselheiros de Jair Bolsonaro (PL), Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) mudou sua posição de desarmamentista de outros mandatos e na base de apoio do atual governo passou a defender o uso de armas.
"Ter uma arma na sua casa, na sua propriedade rural não é anticristão. É defesa pessoal. É ele ou eu. O bandido ou eu. À luz da minha fé, isso não é pecado. O bandido anda armado para matar e eu vou me defender. A teologia cristã defende que a vida é o bem maior. Não existe pecado", disse o deputado ao jornal O Globo, que é ex-vice-presidente da Frente Parlamentar de Controle de Armas e fez campanha contra as armas em mandatos anteriores.
Para justificar sua mudança de posição, Cavalcante cita "o avança da criminalidade" e diz que "o cidadão pode ter uma arma de grosso calibre, um fuzil".
"Como ele vai se defender de bandidos armados com uma pistola?", disse, ignorando que a segurança pública do cidadão cabe ao Estado.
Cavalcante, no entanto, diz que já até falou "para o Bolsonaro que seis armas é muito, é exagerado", mas que evita entrar no assunto com o presidente porque "ele não vai me ouvir por muito tempo".
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